domingo, 16 de dezembro de 2007

Ludwig Van Beethoven


Comemora-se o nascimento de Beethoven. Existem várias datas que apontam para o seu nascimento, os dias 15, 16 ou 17 de Dezembro de 1770.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

TEXTO DO ALUNO COM MAIS REQUISIÇÕES DE LIVROS NO 1º PERÍODO
“Os livros que mais gostei não foram poucos, por isso vou mencionar alguns.
O meu preferido é o “Pelos teus lindos olhos” da colecção Triângulo Jota. Conta a história de uma rapariga que tem poderes psíquicos e tenta roubar uma pedra de um meteorito de Marte, para poder ficar sempre com a mesma idade. Ela engana os Homens para poder roubar-lhes os olhos, devido a um problema de visão.
Uma colecção que eu também gostei foi a dos diários de Adrian Mole, que são os diários de um rapaz que mora em Inglaterra com os seus pais. Os livros são “O diário secreto de Adrian Mole aos 13 anos e ¾”, “Adrian Mole na crise da adolescência”, “As confissões de Adrian Mole & C.” e “Os anos amargos de Adrian Mole”.
Gostei muito, apesar de os meus géneros literários preferidos serem a fantasia e os policiais e os de aventuras.”

JOÃO CARLOS CAPUCHO GODINHO – 8º D

A equipa da BE/CRE ofereceu, como incentivo à continuação da prática da leitura, uma obra de um dos géneros preferidos do aluno, um policial.

14 DE DEZEMBRO DE 2007

terça-feira, 27 de novembro de 2007

O Prémio Nobel

O PAI DO PRÉMIO NOBEL



Sabias que o inventor da dinamite e da gelatina explosiva ficou famoso ao criar o mais importante prémio do mundo? Prémio esse atribuído anualmente a personalidades que contribuíram para a paz no mundo e para o desenvolvimento de várias áreas do conhecimento. Alfred Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, na Suécia, no dia 21 de Outubro de 1833. Estudou em Estocolmo e na cidade russa de São Petersburgo, onde o pai tinha uma fábrica de nitroglicerina.
Alfred Nobel reuniu uma grande fortuna com as suas invenções e com os lucros dos poços de petróleo que tinha na Rússia. Como não tinha filhos e não gostou de ver os seus inventos utilizados nas guerras entre os povos, deixou todos seus bens a uma fundação. Essa fundação ficou encarregada de premiar as personalidades que contribuem para o bem de humanidade.
Alfred Nobel morreu em San Remo, em Itália, no dia 10 de Dezembro de 1896.




DORIS LESSING
Prémio Nobel da Literatura 2007


Data de nascimento: 22 de Outubro de 1919
Local de nascimento: Kermanshah, Pérsia (actual Irão)
Obra mais conhecida: “The Golden Notebook” (“O caderno dourado”)
A escritora britânica Doris Lessing ganhou no dia 11 de Outubro, o Nobel de Literatura 2007, um prémio que destaca uma vasta e variada obra, marcada pelos cenários de África e a causa feminista. O júri descreveu Doris Lessing como "a narradora épica da experiência feminina, que, com cepticismo, ardor e uma força visionária sujeitou uma civilização dividida ao escrutínio". O Nobel de Literatura é acompanhado por um prémio de 10 milhões de coroas suecas (cerca de 1,08 milhão de euros) e será entregue em 10 de Dezembro, em Estocolmo, durante a tradicional cerimónia na presença da família real.
Doris Lessing é a 11ª mulher a ser distinguida com a atribuição do Prémio Nobel da Literatura.
Doris Lessing cresceu na África do Sul, junto de seus pais cidadãos britânicos. Em 1949 muda-se para Inglaterra onde começa a sua carreira de escritora com a publicação de “The Grass is singing” (1950). Em 1962 ganha projecção internacional com a obra “The Golden Notebook”.
Das suas obras publicadas em português destacam-se «A Boa Terrorista», «O quinto filho» , «A erva canta», assim como várias obras de ficção científica como «Experiências Sirianas», «Shikasta» ou «A formação do representante do planeta 8» (Publicações Europa-América); «A Revoltada», «O Verão antes das Trevas», «Um casamento apropriado» e «Um murmúrio da tempestade» (Livros do Brasil); «Gatos e mais Gatos» (Cotovia).

O Nosso Prémio Nobel



José Saramago - Prémio Nobel da Literatura - 1998
José Saramago nasceu em Azinhaga (Ribatejo), no concelho da Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922. Foi em Lisboa que viveu grande parte da sua vida antes de fixar residência em Lanzarote, nas ilhas Canárias. As dificuldades económicas da época prejudicaram os seus estudos secundários, tal como a muitos portugueses da sua época.
José Saramago enfrentou as dificuldades da vida e foi serralheiro mecânico, desenhador, funcionário público, editor, tradutor e jornalista. Foi também director literário e de produção de uma editora e crítico literário da famosa revista “Seara Nova”.Teve participação na actividade política como comentador político e foi membro da primeira direcção da Associação Portuguesa de Escritores. A partir de 1976 a sua profissão é a de escritor!
O seu primeiro livro, o romance "Terra do Pecado", foi publicado em 1947.
Algumas das suas obras literárias

Poesia:
Os Poemas Possíveis
O Ano de 1993
Crónica:
Deste Mundo e do Outro
Os Apontamentos
Diário:
Cadernos de Lanzarote I
Cadernos de Lanzarote IV
Viagem:
Viagem a Portugal
Teatro:
A Noite
In Nomine Dei
Conto:
Objecto Quase
Romance:
Manual de Pintura e Caligrafia
Memorial do Convento
O Ano da Morte de Ricardo Reis
A Jangada de Pedra
História do Cerco de Lisboa
O Evangelho Segundo Jesus Cristo
Ensaio sobre a Cegueira
Terra do Pecado
Todos os Nomes

Curiosidades


As suas obras já foram publicadas em muitos países, tais como: Espanha, França, Itália, Reino Unido, Holanda, Alemanha, Grécia, Brasil, Bulgária, Polónia, Cuba, União Soviética (Russo), Checoslováquia (Checo e Eslovaco), Israel, Noruega, Roménia, Suécia, Finlândia, Estados Unidos, Japão, Hungria, Argentina e México. O compositor italiano Azio Corghi adaptou para a Ópera o romance "Memorial do Convento", dando-lhe o título de "Blimunda". Entre muitos, recebeu o Prémio Nobel da Literatura, em 1998, e foi ordenado Comendador da Ordem Militar de Santiago de Espada, em 1985 e Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras Francesas, em 1991.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

“O Cavaleiro da Dinamarca” (I)

A propósito do estudo da obra “O Cavaleiro da Dinamarca”
foi solicitado aos alunos de 7º ano que elaborassem um conjunto de trabalhos integrados nas actividades de Língua Portuguesa, Plano Nacional de Leitura e Biblioteca Escolar. O primeiro dos trabalhos pedidos foi o preenchimento de uma ficha de observação do livro que pretendia que os alunos se detivessem nalguns aspectos a que normalmente não dão tanta atenção. Este trabalho foi o fruto de um primeiro contacto dos alunos com o livro e os resultados são os que em seguida se apresentam.
CAPA
1. Título: “O Cavaleiro da Dinamarca”
2. Autor: Sophia de Mello Breyner Andresen
3. Editora: Figueirinhas
4. Capa:
a) A cores
b) Título e imagem
c) O que representa a imagem?
A imagem representa uma floresta exótica. (Filipe Moreira)
A imagem representa muitos tons de verde, muitas árvores, uma cobra e plantas. (Carolina Macari)
d) Gostaste? Porquê?
Sim. A capa fala do local onde decorre um pouco da história. (João Carrasqueira)
Sim. É muito colorida e tem desenhos engraçados. (João Gonçalves)
Gostei mas achei um pouco misteriosa e triste. (Marcelo Serra)
Não. Acho que o desenho está feito com pouca imaginação. (Joana Lopes)
Não. É pouco criativa e não tem muita cor. (Olga Brasoveanu)
Não. É muito escura e sem cor. (Rute Rodrigues)
Não. É um bocado confusa. (Tatyana Yaremchuk)
5. Dos adjectivos que se seguem, quais os que melhor descrevem a imagem que vês?
Agreste
Bonita
Misteriosa
Estranha

Paradisíaca
Assustadora
Triste
Alegre
Vistosa
Monótona
Confusa
Relaxante
Feia
Sugere outros… criativa (Rosália Bilro)
6. O livro está escrito em letras: Médias
7. Que outras informações, além destas, transmite a capa?
É misteriosa. (Eugeniu Guranda)
CONTRACAPA
8. Encontras aí: Imagem
8.1. O que representa?
A outra parte da floresta. (Eduardo Pinheiro)
9. As imagens da capa e contracapa podem ser vistasem conjunto
9.1. Porquê?
A imagem prolonga-se (Adriana Amador)
A floresta começa na capa e continua na contracapa (Carlos Amieira)
Os desenhos completam-se (Joana Lopes)
Para imaginar uma floresta (Eduardo Lopes)
10. Antes de entrares na história, que outros elementos ou informações encontras além das contidas na capa e contracapa?
- Data de publicação
- Número de edição
- Outros…Editora e autor do arranjo gráfico
TEXTO
11. Qual é o número de páginas? O livro tem 73 páginas
12. Está dividido em capítulos? O livro não está dividido em capítulos
13. A letra do texto é: Média e larga
13.1. De que cor? A letra é de cor verde
14. Há alguma dedicatória no início do livro? Não há
15. No início do livro há:
- Introdução: Não
- Prefácio: Não
- Prólogo: Não
16. No interior há ilustrações: a cores e ao longo do livro
17. O papel das folhas é: branco e forte
HISTÓRIA
18. O título do livro despertou o teu interesse? Sim
Gostei muito. Transmite-me algo de imaginário.
(Flávia Lucas)
19. Qual a palavra desse título que te chamou mais a atenção?
A palavra que me chamou a atenção foi … Cavaleiro
20. Tenta adivinhar, através do título, do que trata o livro
O livro trata de um Cavaleiro que vive na Dinamarca, mais propriamente numa floresta. (Carlos Amieira)
Penso que o título fala sobre um Cavaleiro que lutou muito. (Flávia Lucas)
O livro trata de um Cavaleiro que vive na Dinamarca e que passa por desafios e armadilhas. (João Carrasqueira)

domingo, 11 de novembro de 2007

Robert L. B. Stevenson - 13 de Novembro

Robert Louis Balfour Stevenson nasceu a 13 de Novembro de 1850, em Edimburgo, Escócia e faleceu a 3 de Dezembro de 1894.
Desde a sua infância manifesta uma enorme apetência pelas letras. Em 1866 Stevenson entra na Universidade de Edimburgo no curso de Engenharia. Durante os seus tempos de Universidade estuda e escreve para o jornal universitário, o Edimburgh University Magazine, demonstrando aí o seu talento para a literatura. Em 1873, após concluir os estudos, Robert muda-se para a cidade de Londres onde começa a frequentar os salões literários. De Londres acaba por partir numa longa viagem pela Europa continental. Em 1876 conhece a norte-americana, Fanny Ousborne, com quem casa em 1880, em São Francisco. Ao regressar a Inglaterra traz consigo a esposa e Lloyd, o enteado. No ano seguinte é internado na cidade de Davos, Suíça, para tratar a sua tuberculose, de que sofria desde longa data. A partir de 1882 a sua carreira de escritor ganha grande impulso conhecendo a notoriedade artística ao escrever, em 1886 " The Strange case of Dr.Jekyll and Mr.Hyde", um de seus maiores sucessos literários. Stevenson foi novelista, poeta e escritor de roteiros de viagem. Com a morte do pai, em 1887, Stevenson volta aos Estados Unidos. No ano seguinte inicia uma viagem de veleiro onde visita diversos arquipélagos do Pacífico-Sul. Fascinado pela paisagem deslumbrante das ilhas que visita acaba por estabelecer residência em Apia, nas Ilhas Samoa, no ano de 1889. Morre a 03 de Dezembro de 1894 e consequência de um ataque cardíaco.
A popularidade de Robert L. Stevenson advém grandemente do seu fantástico romance de aventuras “A Ilha do Tesouro”.

"A Ilha do Tesouro" nasceu de um jogo que Stevenson inventou para brincar com o enteado Lloyd. O jogo tornou-se, após a sua primeira publicação, em 1883, um verdadeiro tesouro para todos os que, afortunadamente, o leram e, sem se darem conta, vestiram a pele do jovem Jim Hawkins e com ele embarcaram, a bordo do “Hispaniola”, na primeira grande aventura com piratas.





A Ilha do Tesouro


Robert L. Stevenson


Colecção Geração Público




O início... “Foi-me solicitado (…) que anotasse todos os pormenores sobre a Ilha do Tesouro, do princípio ao fim, não deixando nada de lado senão as coordenadas da ilha, e isso porque ainda lá ficou uma parte do tesouro (…)” ...

…O mapa com indicações misteriosas... “Árvore alta, ressalto do telescópio, rumo ao ponto N. de N.N.E. Ilha do Esqueleto E.S.E e a E. Dez pés. A barra de porta está no esconderijo norte, e pode encontrar a seguir á encosta da colina a leste, dez braças para sul do precipício negro, de frente para ele. As armas são fáceis de encontrar na duna N. Na ponta do cabo norte, rumo a E. e um quarto a N.” ...

… A canção dos piratas... “Quinze homens no baú do homem morto – lô-ho-ho, e uma garrafa de rum! A e o diabo fizeram o resto – lô-ho-ho, e uma garrafa de rum!” ...

… Os sonhos... “(…) na minha imaginação chegava aquela ilha de todas as direcções possíveis; explorava cada hectare da sua superfície, escalava vezes sem conta a montanha a que chamavam Telescópio, e lá do cimo avistava as mais lindas paisagens. Por vezes a ilha estava cheia de feras contra as quais lutávamos, e de outras vezes cheia de perigosos animais que nos perseguiam, mas nos meus sonhos nunca me acontecia algo tão estranho e trágico como foram as nossas aventuras.” ...

… A ilha... “Aqui está a maior parte do tesouro.”…“(…) e num abrir e fechar de olhos a HISPANIOLA iniciou a sua viagem para a Ilha do Tesouro.”...“Um banco de nevoeiro levantou-se quase ao mesmo tempo que a lua apareceu. A sudoeste avistavam-se duas montanhas baixas, separadas por algumas milhas, e por detrás delas emergia uma montanha alta, cujo pico estava coberto de nevoeiro. As três montanhas pareciam pontiagudas e cónicas como no desenho do mapa.” ...

… O fabuloso tesouro de um pirata sanguinário… “Ele era o marinheiro mais sanguinário. Comparado com ele pode considerar-se o Barba Azul uma criança. Os Espanhóis temiam-no tanto, que acredite, por vezes senti orgulho em ser Inglês. Eu vi as velas do seu navio em Trindade, com os meus olhos, e o cobarde do capitão do navio em que seguia voltou para trás (…)”…“(…) será que ele tinha dinheiro? – Dinheiro? – exclamou o Fidalgo – Você já ouviu a história?”… “(…) contemplei os montes de moedas e quadrados formados pelas barras de ouro. Era este o tesouro de Flint que nos fizera vir de tão longe e que custara já as vidas de dezassete homens do Hispaniola.” ...

… A direcção apontada por um esqueleto … “(…) jazia no chão um esqueleto humano (…) completamente direito com os pés a apontar numa direcção, com as mãos, levantadas sobre a cabeça em posição idêntica aquela que um mergulhador faz, apontando exactamente para a direcção oposta.” ...

… O temível pirata de nome Long John Silver… “Enquanto eu esperava saiu um homem do outro lado da sala, e de relance percebi que devia ser Long Jonh [Silver]. A sua perna esquerda estava amputada pela coxa e por baixo do seu braço esquerdo trazia uma muleta que manejava com grande destreza (…)”…“- Eis o que penso de vocês! – gritou – Em menos de uma hora, irei queimar-vos na vossa casa tal como um ponche de rum. Riam-se, raios, riam! Em menos de uma hora quem rirá serei eu. Sortudos serão os que morrerem.” ...

…O fim ... “Moedas de oiro! Moedas de oiro!” ...


Queres encontrar este tesouro? Procura-o…ele está entre nós.

domingo, 4 de novembro de 2007

Sophia de Mello Breyner Andresen


Se fosse viva, a escritora Sophia de Mello Breyner Andresen faria 88 anos no dia 6 de Novembro.
Para assinalar esta data iniciamos a publicação de excertos de trabalhos realizados pelos alunos de 7º ano a propósito da leitura da obra “O Cavaleiro da Dinamarca”, integrada nas actividades do Plano Nacional de Leitura/Língua Portuguesa e BE/CRE.

Nome da autora: Sophia de Mello Breyner Andresen

Data de Nascimento: 6 de Novembro de 1919

Local de Nascimento: Porto

Data de falecimento: 2 de Setembro de 2004

Estado Civil: Casada e mais tarde viúva

Residência: Lisboa

Familiares: O seu pai era de origem dinamarquesa e pertencia à aristocracia; foi casada com Francisco Sousa Tavares, advogado e político; teve cinco filhos (entre os quais o conhecido jornalista Miguel Sousa Tavares)

Habilitações: Curso de Filologia Clássica (incompleto)

(Algumas) Obras publicadas:
O dia do Mar
Coral
Livro Sexto
Dual
O Nome das coisas
Navegações
O Búzio de Cós
O Rapaz de Bronze
O Cavaleiro da Dinamarca
Menina do Mar
A Fada Oriana
A Noite de Natal
A Floresta

Prémios:
1964 – Grande Prémio da Poesia da Sociedade Portuguesa de Escritores;
1977 – Prémio Teixeira de Pascoaes;
1993 – Prémio 50 Anos de Vida Literária;
1999 – Prémio Camões;
2000 – Prémio Rosália de Castro
2001 – Prémio Max Jacob de Poesia;
2003 – Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana

Outras Actividades: Fundadora da Comissão Nacional de Socorro a Presos Políticos; Deputada na Assembleia da República, pelo Partido Socialista

Observações:
“Foi internacionalmente reconhecida, nomeadamente pelos governos Italiano e Espanhol”
Eduardo Pinheiro 7ºB
“Começou a escrever com 12 ou 14 anos e aos 23 conseguiu publicar o seu primeiro livro”
João Falé 7ºB
“É uma boa escritora. Gostei sempre muito dos livros que li desta autora”
João Mancha 7ºB
“As suas obras literárias encontram-se parcialmente traduzidas em França, Itália e nos Estados Unidos”
Loic Foulon 7ºB

Foi considerada um dos maiores nomes da poesia portuguesa do século XX.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Centenário da morte de Alfredo Keil (1850/1907)



Este compositor, que com Henrique Lopes de Mendonça na parte poética, foi o autor do nosso hino nacional, notabilizou-se também como pintor de grande merecimento e cultivou igualmente a poesia. Ocupa lugar de relevo na história da música portuguesa por ter sido o verdadeiro fundador da nossa ópera nacional. As suas óperas "Dona Branca" (sobre libreto de Almeida Garrett) e "Irene" são as primeiras manifestações de uma orientação declaradamente nacionalista. Na "Serrana", ópera que alcançou celebridade nacional, tal característica é mais acentuada ainda, pois o autor não se limitou a tratar assuntos e personagens portugueses mas com a inclusão de motivos populares (cantar ao desafio, toque dos sinos, melodias que sugerem cantigas tradicionais portuguesas) deu-lhe feição profundamente nacional. Foi também a primeira ópera a ser impressa com texto em português. Deste modo, aquela ópera converteu-se num marco importantíssimo nos caminhos da música portuguesa. Alfredo Keil deixou, além das óperas citadas, pequenas composições para piano, melodias vocais, música orquestral e duas cantatas: "Pátria" e "Primavera".In: http://armandapatricio.paginas.sapo.pt/biografias.html